quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

No Pants! '09 - 10 de Janeiro - 15h00




Todos estão convidados para o Sem Calças! '09 Lisboa, que se vai realizar no dia 10 de Janeiro às 15h00.

O No Pants! é uma missão pública que é realizada anualmente em várias cidades do mundo; a primeira decorreu no Metro de Nova Iorque em 2002. Aqui está um vídeo da última: YouTube

Todos podem participar, sem aviso nem inscrição. Basta aparecer, vestido normalmente. Tudo o que é preciso saber está neste post: lê-o com cuidado.

*Isto é uma missão participativa. Não apareças se não tens intenção de tirar as calças.*


DETALHES

Quando: Dia 10 de Janeiro, às 15h00 (em ponto!)
Onde: Jardim de Telheiras, ao lado do metro. (R. Francisco Gentil)
Trazer: Um bilhete/passe de metro.
Não trazer: Câmaras de nenhum tipo, por favor.
Vestir: Roupas normais de Inverno (e calças, claro)
Facebook: Se tens Facebook, podes registar e divulgar este evento.
After Party: Depois da missão haverá uma after party informal. Quem chegar sem calças tem direito a uma bebida!


Necessário:

- Disposição para tirar as calças no Metro.

- Capacidade de manter a compostura enquanto o fazes. (i.e.: Não rir.)

- Em princípio, devem trazer-se cuecas ou boxers opacos por baixo. Nada de fios dentais: não tragas nada que mostre mais que um fato de banho. Viajar sem calças não é proibido, mas incomodar os passageiros com a nudez alheia é.

- Trazer kilts, saias, calções, vestidos e collants não conta.

- Podes trazer roupa interior especial, mas por favor nada que transmita a mensagem "Vesti esta roupa interior porque estou a fazer uma cena bué marada e parva!". O objectivo é os passageiros verem que são pessoas normais, apenas sem calças.

- Se quiseres traz também alguma coisa que costumes usar para passar o tempo no Metro: um livro, um jornal, uns auscultadores, etc.



O No Pants! do ano passado reuniu 900 pessoas em Nova Iorque, e quase 2000 em todo o mundo. A reportagem do evento do ano passado está aqui e recomenda-se: No Pants! '08


Já é da praxe: espalhem isto pelos vossos amigos, familiares, colegas e vendedores de gelados. Tragam amigos convosco no dia (especialmente amigas, que ficam sempre relutantes nestas coisas).



Para +info usem o blog improvlisboa.blogspot.com, ou o e-mail improvlisboa@gmail.com

Até lá!
Agente Somos,
ImprovLisboa


O ImprovLisboa é um grupo informal urbano centrado em Lisboa. O nosso objectivo é causar situações inofensivas de caos e alegria, despertando sorrisos no dia cinzento da cidade. A última grande missão pública foi o Pillow Fight Club, uma guerra de almofadas amigável que reuniu mais de 200 pessoas na Alameda Afonso Henriques.

domingo, 30 de novembro de 2008

Pull and Bear em câmara lenta

Neste Sábado o tempo em Lisboa esteve em geral desolador, muito frio e muito chuvoso. Mesmo assim, 11 agentes ImprovLisboa apareceram no ponto de encontro da missão marcada (que entretanto mudara por causa da chuva). Por causa da mudança, e porque havia muitas outras pessoas a abrigarem-se da chuva no mesmo local, tivemos de fazer à pressa um cartaz para indicar quem éramos.


Agente Somos e Agente Prosti esperam por mais pessoas, em vão

O que estava planeado era fazer a missão numa loja muito maior, mas face ao número reduzido de agentes, acabámos por combinar entrar na Pull and Bear do Vasco da Gama. O objectivo era, a dado segundo, todos começarem a fazer compras em câmara lenta. Depois de 5 minutos voltariam ao normal, seguidos de 5 minutos de freeze total. Depois, cada um iria à sua vida.


Da esquerda para a direita, Agente Mimi, Agente Lenço, Agente Ochôa, Agente Magoo, Agente Tuta, Agente Prosti, Agente É-da-Polícia, Agente Somos (em baixo), Agente Correia, Agente Aniratac, Agente Enquanto

Acabou por ser uma missão divertida, tanto para nós como para a maioria das pessoas que estavam na loja. Como sempre em missões deste tipo, os empregados divertiram-se, enquanto os encarregados entravam em pânico. Estranhando o que se estava a passar, umas raparigas entraram e tentaram sabotar a missão, especialmente à Agente Tuta (que segurava no ar umas cuecas), e ao agente Prosti (que estava a calçar um sapato) mas todos ficaram impávidos.


A nossa vítima

Numa loja tão pequena seria impossível filmar, mesmo à socapa, mas temos aqui os relatórios de alguns agentes.



Agente Somos:

Durante o slow-motion, poucas pessoas repararam que alguma coisa de estranho estivesse a acontecer, especialmente porque os clientes em lojas de roupa se movem naturalmente devagar. Apenas uma empregada, a que se estava a divertir mais com a situação, reparou em mim enquanto eu me movia muito devagar para junto dela. Depois do slow-mo, e quando estávamos mesmo a chegar ao freeze, eu perguntei a essa rapariga onde estavam as t-shirts giras. Enquanto ela me ia buscar umas, vi uns ténis na prateleira de cima. Reparei que já tinha chegado a hora de congelar, e assim fiquei, esticado para os ténis e ignorando totalmente a rapariga das t-shirts.
Eu não conseguia ver grande coisa de onde estava, mas ouvi-a dizer que ia buscar uns para mim. Uns minutos depois, ela esticou-se e pôs-me um dos ténis na mão que eu tinha esticada no ar.
O encarregado estava em pânico. Começou a dizer a todos os empregados para pararem o que estavam a fazer, vigiarem a roupa, e tirarem aquelas pessoas dali. Acabou por me vir dizer que ia ter de sair, o que com sorte foi no preciso momento em que acabaram os 5 minutos.
Algumas coisas que ouvi:

"Quer que tire os ténis para si?"

"Tire-me esse rapaz daí!"
"Ai, não sei se deva..."

"Ha-ha... aquele está-se a mexer!"


Agente Lenço:

Durante os primeiros 5 minutos acho que quase ninguém notou nos movimentos lentos e um agente deu-me um chapéu, que era giro, era giro. Quando o tempo do freeze se estava a aproximar eu peguei numa mini-saia, e a minha cunhada, agente Mimi, num casaco e metemo-nos a frente de um espelho a ver como nos ficavam essas roupas, e nos seguintes minutos eram duas pessoas que não pararam nunca de olhar para nós, pessoas que paravam um bocado para não passar à nossa frente mas que cedo o faziam, uma pessoa que actuou como se não estivessemos lá de todo, experimentando roupa à nossa frente e pessoas que comentavam que devia ser promessa. Os meus dotes de actor são horríveis, sempre que alguém olhava para mim eu só me ria, mas a Agente Mimi era uma estátua autêntica. Foi uma boa tarde ;)


Agente É-da-Polícia:

Quando me aproximei-me do Agente Somos para tentar perceber se faltava muito para o “freeze”, ele esticou-se para tirar uns ténis da prateleira mais alta. E foi precisamente quando parou. Parei eu também (e de boca aberta porque ia começar a falar com ele). E assim ficámos durante cinco minutos. Ele esticado, com um braço no ar, para chegar à prateleira. E eu de boca aberta, a olhar com aparente espanto para uns brilhantes ténis brancos. Quase após termos começado o “freeze”, uma empregada da loja disse-nos que ia buscar os ténis para nós. Segundos depois regressou com um banco e subiu. Como não lhe respondemos nem reagimos ao facto de ela tirar um dos ténis que parecíamos querer, ela disse ao Agente Somos que o ia colocar na mão dele. Foi o que fez. A dada altura, um dos empregados deve ter pensado que estávamos a tentar desviar a atenção para fazer algum roubo, e ouvi-o dizer: «Susana, pára o que estás a fazer. Durante cinco minutos faz só ronda à loja». Durante o “freeze” ouviram-se mais comentários, pessoas a rir alto, incluindo duas empregadas que estavam a arrumar roupa ali perto. Não estava a contar o tempo, mas penso que já perto do final dos cinco minutos, um dos empregados pediu a uma colega que nos tirasse dali. Ela respondeu: «Mas eles só estão ali parados». Apesar disso, pouco depois veio ter connosco e, pedindo desculpa, disse que tínhamos que parar de fazer aquilo. Voltámos a mexer-nos e, como se nada tivesse acontecido, o Agente Somos devolveu os ténis à prateleira e começámos a andar para saída. Comentei que os ténis eram demasiado brilhantes para ele, e ele disse-me que também eram demasiado caros. Havia algumas pessoas a rir e a olhar para nós. Saímos.


Missão Cumprida!

sábado, 1 de novembro de 2008

Pillow Fight Club - Pré-reportagem

Queremos agradecer a todos os que apareceram hoje na Alameda, e com bom humor participaram na maior guerra de almofadas da história de Lisboa, realizada na Alameda D. Afonso Henriques com muito menos sangue que as do rei homónimo. A batalha de quase uma hora, com direito a luz solar e abraço de grupo no fim, não podia ter corrido melhor; os incidentes foram poucos, a adesão maciça e a meteorologia perfeita. Quem passar agora na Alameda precisa de olhar com muita atenção para encontrar vestígios de almofadas: das maiores fronhas às mais pequenas partículas de espuma, tudo foi recolhido e reunido em sacos, espontaneamente, pelos próprios participantes.

Será publicada aqui no blog uma reportagem com os pontos altos e os golpes baixos. Pedimos, para isso, que nos enviem algumas das imagens que recolheram para o Gmail do ImprovLisboa, dado que nenhum dos nossos agentes pôde tirar fotografias.


Foto: Lusa

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Pillow Fight Club - 1 de Novembro














Se quiserem fazer parte de missões futuras, enviem um mail com o vosso nome e idade para o mail do grupo, em improvlisboa@gmail.com.

Está agendada para Sábado, dia 1 de Novembro às 17:00, na Alameda Afonso Henriques em Lisboa, uma batalha de almofadas que espelha as que se fazem em
outras partes do mundo.

O campo de batalha será o relvado à frente da Fonte Luminosa.

Toda a gente pode aparecer e participar desde que cumpra um conjunto de regras:
1- Fala do Pillow Fight Club

2- Fala mesmo a toda a gente do Pillow Fight Club

3- Traz a almofada dentro de um saco grande, ou de lixo.

4- A batalha começa às 17 em ponto, NÃO antes. Deves chegar um pouco antes, e vaguear pelo resto da Alameda. Só às 17:00 corres para o ponto designado e tiras a almofada do saco.

5- Se uma pessoa protestar, ou não tiver almofada, não podes lutar com ela.

6- É proibido lutar com outros objectos que não almofadas, introduzir coisas pesadas dentro das almofadas, ou usar violência.

7- São proibidas manifestações políticas ou ideológicas.

8- A batalha continua até acabar.

9- Quando acalmar, vê se há alguma almofada que não tenha sobrevivido. Faz-lhe um funeral no mar com honras de estado, ou pega nela e mete no lixo.

10- Se houver comunicação social presente, a resposta oficial a qualquer pergunta é "Vim agora do IKEA, fui lá comprar almofadas. Saí aqui na Alameda e de repente apanharam-me no meio disto."
(Podem substituir por Moviflor, Habitat, Casa das Sandes, o que quiserem. O importante é fingirem-se de despercebidos e não irem no jogo dos jornalistas.)


O ponto para onde deves ir quando forem 17:00 é a parte da frente do relvado, mesmo em frente à fonte. A batalha decorre apenas em cima do relvado.
Se trouxeres uma câmara e capturares imagens ou vídeo da batalha a decorrer, envia os links para este blog.

Traz uma t-shirt de uma cor primária (amarelo, vermelho, azul, verde). Se tiveres uma almofada extra, podes trazer; alguém de certeza se vai esquecer.

Espalha o endereço deste blog aos teus contactos. Queremos ter um conjunto de pessoas grande e, mais importante, diverso. Manda isto ao teu avô, ao teu professor, ao teu patrão, e ao teu presidente da Junta, não só aos teus amigos.

Esperamos que seja uma experiência divertida. Até lá!



Mantenham-se atentos ao blog. Estão mais missões na calha.

O ImprovLisboa não está ligado a organizações de interesse comercial ou político, nem a outros grupos de Performance Art. As missões realizam-se independentemente de condições meteorológicas. Em todo o caso, quaisquer adiamentos serão anunciados aqui. Verde é uma cor primária aditiva, tal como vermelho e azul. As cores primárias subtractivas são amarelo, magenta e ciano. Em qualquer dos casos, o sentido é bastante claro. Nada de verdes tropa e de amarelos torrados.